sábado, março 31, 2007

E tem um pouco mais

Eu sou louca mas não sou burra.
Sei que é legal a Besta que quebra galho.
Mas eu não sou macaco gordo pra só tá quebrando galho por aí.

É eu to com a macaca, mas em algum lugar eu preciso desabafar pra poder colocar aquele sorriso pregado no meio da fuça né.
Aqui é o lugar.
E eu já sei bem o que rola.
Eu nasci pra me foder mesmo.

E tem mais

Ninguém vai ver essa porra mesmo.
Então eu quero que se fodam : Luciana, Claudio, Denise, Rick, Marcelo e a porra toda.
E não vou gravar dvd nenhum, rodem o caralho no telão.

E não faço mais nada pra ninguém tb, não pago mais porra de entrada pra ninguém, não espero mais nada de ninguém.

Pronto decarreguei.
Agora até posso me fazer de louca e sair.
Mas antes:

FODAM-SE

Cada vez mais feliz

Cada vez mais contente, alegre e feliz com a vida.
A vida é bela
Nos reserva momentos tão singelos
Sempre temos alguém que nos entende
Sempre temos alguém que nos ouve
Tem aqueles que nos contam as novidades
Nunca estamos sozinhos
Todo mundo cumpre as promessas
As pessoas te convidam prum monte de coisas
Nunca te deixam na mão
Vc sempre fica sabendo as coisas por elas
Não te dizem não no meio da cara quando vc não pode bancar

A, quer saber?
Vão pra puta que o pariu
Vão se foder

Eu vou ficar aqui, tomar todas e dormir feito um gambá.
E foda-se

sexta-feira, março 30, 2007

Orkut dos Infernos

Odeio essa porra de Orkut
Simplesmente tiraram o doce da boca da criança, acabaram com a opção “Rede de amigos”.
Mas que merda isso.
Era um divertimento e tanto pra mim, saber quem estava, quem passou.
Que merda que tu é Orkut da Porra!

Vão se fuder!

sábado, março 24, 2007

Preciso de Uma Puta


Preciso de Uma Puta
(Autor: Ponto Contraponto)

Preciso desesperadamente de uma puta
Que leve na sua bolsinha, uma indiscreta discrição
Que passeie pelas ruas, pelo mundo, pela vida
Mas que seu porto seguro seja só o meu coração.

Preciso desesperadamente de uma puta
Não precisa falar inglês, francês ou espanhol
É imprescindível que fale apenas duas línguas
A do coração e aquela que fala ao lençol

Preciso muito, muito de uma puta
Que não se sinta tão pequena, imaginando-se meretriz
Que a sua grandeza seja a liberdade de ser puta
Tendo personalidade, sendo dona do seu próprio nariz

Eu quero demais, demais uma puta
Que fique comigo, pelo prazer de amar
E que só eu possa chamá-la de puta
Putinha querida, me faz, me faz delirar!

sexta-feira, março 23, 2007

Odeio isso

Mas que merda é estar doente e cagada.

O bom que estou legal agora, o Alien no peito se incorporou e acostumei, to até divertida hoje.

Acabou a força

Meus olhos querem fechar, a cama me chama.

Tinha umas coisas pra falar, mas minha cabeça ta enrolada, só pra variar.

Eita merda!

quinta-feira, março 22, 2007

Até quando vou mentir pra mim?

É tão estranho não conseguir ser má na medida que eu gostaria, aí vêm essas coisas, abusam disso.
Eu soltei a franga falando da sensação de descobrir o que causou a crise no animal estúpido, de saber que eu poderia lançar mão disso a qualquer momento. Mas mesmo tendo me sentido uma cobra, ao simular ser outra pessoa para descobrir uns podres básicos, não tenho coragem de me igualar a ele.
Menti pra mim mesma mais uma vez.
Me fiz acreditar que eu estava sentindo uma grande satisfação, mas não é isso que acontece de fato.
As ameaças continuam e eu me sinto cada vez pior.
Já deveria ter ido a polícia, mas simplesmente estou tão mal física e psicologicamente, que não consegui.
Apenas sigo ignorando.

Desprezo e descaso realmente causam uma dor das grandes na gente.

Nunca recebemos algo ruim sozinho, o que não presta chega em bando.
Não sei como vou agüentar estar assim até o dia do exame e depois da consulta.
O pior de tudo é ter de trabalhar hoje e amanhã novamente.
Frustração total.
Quando falo, sinto dor, se respiro sinto dor, não consigo comer e se consigo, depois não agüento a dor.
Como aquele episódio de Arquivo X: Nada Importante aconteceu hoje.

quarta-feira, março 21, 2007

Natalia

Vamos falar de pesticida
E de tragédias radioativas
De doenças incuráveis
Vamos falar de sua vida
Preste atenção ao que eles dizem
Ter esperança é hipocrisia
A felicidade é uma mentira
E a mentira é salvação
Beba desse sangue imundo
E você conseguirá dinheiro
E quando o circo pega fogo
Somos os animais na jaula
Mas você só quer algodão-doce
Não confunda ética com éter
Quando penso em você eu tenho febre

Mas quem sabe um dia eu escrevo
Uma canção pra você
Quem sabe um dia eu escrevo
Uma canção pra você

É complicado estar só
Quem está sozinho que o diga
Quando a tristeza é sempre o ponto de partida
Quando tudo é solidão
É preciso acreditar num novo dia
Na nossa grande geração perdida
Nos meninos e meninas
Nos trevos de quatro folhas
A escuridão ainda é pior que essa luz cinza

Hoje não

Hoje não quis conversar nem ver ninguém, fiquei deitada com meus problemas, sem dormir, ver filmes ou ouvir música.
Estou com dor e isso está me deixando pior, fico pensando mil coisas e não consigo desligar.
Deve ser efeito do veneno que engoli um pouco ontem.
Enfim, esta musica eu catei pra me ilustrar.

Fora de controle

Você já se assustou consigo mesmo ao descobrir do que é capaz?
Já se espantou de ver que se é acuado, pode fazer qualquer coisa?
Que quando tocam no nome de um filho, você se transtorna?

Já parou pra pensar no que é capaz de se transformar?

Enganar, mentir, se disfarçar.
Descobrir os piores segredos
E, sim, não ter medo de usá-los para fazer alguém parar de te intimidar?

Criar um personagem, entrar sorrateiro, conversar,
Dar corda e ver o circo se incendiar a sua volta?
Apenas pelo mórbido prazer de saber que, o poder troca de mãos muito rápido?

Já sentiu o sabor doce do veneno escorrendo por entre os teus lábios?
Já desejou estraçalhar um corpo inteiro com suas próprias unhas?
Já sentiu o gosto suave de possuir o poder de fazer isso?
E, melhor, já conseguiu respirar, sorrir e guardar tudo isso pra si?

Já teve o prazer de não revidar?
De guardar todos as descobertas
Todos os aliados
Para jogar com eles no momento certo?

Já conseguiu rir por perceber o quanto seria fácil?
Que precisaria apenas colocar tudo na palma de uma das mãos e soprar sobre a pessoa?
Você sentiria prazer em vê-la cair?
Em vê-la balbuciar, palavras desconexas, paralisada pela surpresa?
Você conseguiria sorrir largamente,
Dar as costas e sair andando?

Perguntei-me tudo isso hoje, no momento em que o veneno escorria lentamente pelos meus lábios.
Quando percebi a sutileza do momento.
Quando me satisfazia, plena, com gosto, sorrindo.
Enrodilhei meu corpo escamoso de naja.
Deliciei-me com a beleza da maldade em minhas mãos.

Estalei os dedos, coloquei em uma caixinha e reservei para um momento em que este recurso seja necessário.
Decidi aguardar, tudo se acalmou.
Então, coloquei minha caixa, venenosa, perigosa, traiçoeira, em baixo de meu travesseiro e dormi sobre ela.

Espantei-me por me ver tão ardilosa.
Aquela satisfação intensa me causou certa repulsa.
Descobrir que posso ser tão maldosa quanto, ou muito pior, causou alguma mudança interna.

Parece que ultrapassei uma barreira muito obscura.
Tive a impressão de ouvir minha professora gargalhar e colocar uma estrelinha em meu boletim.
Sorri, mas desconhecia este prazer, me causou certa náusea.
Mas para isso existe remédio.
Na próxima oportunidade, vomitarei sobre o acusador.

Assistirei a lenta morte
E tal qual a lesma que recebe sal,
Ele derreterá diante de meus olhos verdes malignos.

sábado, março 17, 2007

Não ligue pra mim



Não ligue para minhas viagens.
Hoje quando estava arrumando os cantos dos meus escritos, encontrei uma pequena caixa de lembranças, dessas que a gente salva pra não perder aquele fio que te faz voltar e pensar.
Achei que não tinha sobrado nada, mas tem lá um pedaço de folha de caderno, que me destes há muitos anos, colei-o em um álbum de lembranças e ficou lá perdido.
Junto com ele havia também um outro que escrevi em rebate, hoje eu passei ele pra cá e acrescentei 13 palavras.
Analiso meu passado e presente, “abstraindo-me” de tudo.
Funciona, já não sinto dor neste exercício.
Estranho é aquele olhar obscuro que tu não entende, mas ele me faz fazer esta analise e rir sobre ela, chamando-me de idiota e criança.
Dramática, queria que minha vida fosse um livro de 1.200 páginas, provavelmente escrito por um autor triste, que falasse de amores desencontrados, corações partidos, lágrimas e dores.
Ou então por uma romancista de massas, dessas que escrevem sobre mocinhas loiras e cavaleiros fortes, que declaram seu amor embaixo de carvalhos, que a toma em seus braços, lhe arrebata com um beijo, faz arder seu corpo e a possui sobre as gramas verdes, cobertas de gotas de orvalho, tendo como testemunhas os pássaros, as rosas, as nuvens e a brisa.
Pessoa ridícula essa.
Não tinha capacidade de ver a vida dentro de uma realidade.
Possuia um sentimento de rejeição tão grande que a cegava.
A pergunta é: Era rejeitada ou se rejeitava tanto que acabava por pensar que os outros não a aceitavam?
Ainda faço esta mesma pergunta e digo a ela que reflita sobre isso.
Vou escrever mais, mas não agora, estou atrasada e não posso.
Pena que sempre me vêm a lucidez, nos momentos em que não posso prosseguir.

Dúvidas e mais dúvidas, sobre se o que eu vejo vindo daí é verdade ou mais uma de minhas viagens.
Ou se sendo verdade, eu apenas não quero ver e me dou como desculpa, o fato de que eu realmente viajo muito.

sexta-feira, março 16, 2007

+A ROSE FOR THE CROW+

...e fica só este vazio

R. Kelly -I Believe I Can Fly

9 dias

Nove dias fechado, tão fechado quanto eu.
Tento me libertar e novamente me vejo em meio aos mesmos tormentos, tudo sempre tão igual.
Voltei aqui porque ontem tive um sonho maravilhoso.
Eu corria por um campo lindo, um dia ensolarado e com céu azul.
Eu corria de alguém, sorrindo, brincando, era uma fuga de brincadeira.
No meio do caminho havia uma árvore muito alta, e, na mesma correia em que eu vinha, escalei o mais alto que pude.
A pessoa que corria comigo, parou com as mãos nos joelho e sorria.
Falou: Puxa, como tu corre, eu nunca subiria tão alto.
Olhei para cima, a árvore era linda, o sol estava quente, tão gostoso, era tudo tão lindo ali!
Então olhei para baixo e senti uma vertigem, pensei que seria impossível descer.
Cada vez que olhava para baixo, sentia a tontura e um pouco de medo, não conseguia descer e resolvi pegar um galho, balançou muito forte e voltei ao mesmo lugar.
Com menos medo, encontrei outro galho, maior, mais forte, me joguei sobre ele, montei no galho.
Balançava ainda mais forte, a sensação era maravilhosa, eu parecia voar.
Abri os braços e sentia o vento no rosto, estava cada vez mais próxima do chão e o balanço cada vez mais longo e rápido (inexplicável).
Então pulei, caí comicamente sobre a pessoa que me esperava em baixo, estávamos dando gargalhadas quando acordei com o som do telefone.
Saco!

quarta-feira, março 07, 2007

Fechado

X
FECHADO POR TEMPO INDETERMINADO
X

Tool - Lateralus

Aviso aos navegantes:
Texto longo e pessoal, postado aqui somente porque eu quero jogar ao vento.
Não se sinta obrigado a Ler.

Chegou um momento da minha vida onde imaginei que tinha mudado completamente a forma de me relacionar com as pessoas, de fato isso ocorreu, mas não como eu imaginava.
Coloquei uma barreira me separando do mundo, me relaciono sempre num nível superficial até com parentes, não mantenho nenhuma intimidade.
Lógico que existem as exceções, tem pessoas que converso mais, me dou melhor, mas abertura mesmo, isso não consigo ter com quase ninguém.
Venho analisando bastante isso, cheguei à conclusão de que criei um mecanismo de defesa para um problema meu, a entrega total e a decepção, seja com os outros ou comigo mesma.
Nunca consegui ser uma pessoa de meios termos, tenho buscado o equilíbrio a duras penas, nem sempre é fácil.
Ganhei um pouco de coerência nos pensamentos e tento fazer as coisas de forma diferente.
Tento não colar nos meus poucos amigos, não exigir muita atenção e acabo passando grande parte de meu tempo sozinha.
Torna-se inevitável retornar a velhos pensamentos, a cabeça precisa se ocupar e vou analisando aqui e ali, ultimamente tem sido mais light, pois já encarei meus piores medos e consegui superar algumas culpas resultantes disso.
Descobri que a imaturidade fez ruir o que eu tinha de melhor, este foi meu grande veneno.
Pelo menos imaturidade tem solução, basta crescer, aprender com os próprios erros, foi justamente o que fiz. Não pretendo repetir as cagadas, não vou mais deixar as coisas escaparem, não vou mais me machucar e massacrar as pessoas, me enganar e enganar os outros tentando mostrar o que não sou.
Aprendi a retirar a máscara, a não ser uma mentira.
Quem se espanta e pensa que sou depressiva hoje, é porque jamais conseguiu me ver antes.
Antes sim eu era depressiva, escondia isso com sorrisos e atos retardados.
Não sou mais tão depressiva, não estou deprimida, estou bem comigo mesma, me sinto diferente, capaz, forte, bonita e com muito a ter nesta vida.
Nunca é tarde para recomeçar, para assumir meu próprio eu, aceitar a pessoa que eu sou sem tentar ser apenas alguém que os outros esperam que eu seja.
Não vou mais sorrir somente pra agradar, quando estiver sorrindo, será porque realmente me sinto bem.
Quase não reconheço meu reflexo, as transformações são externas e internas, ainda tenho meus temores e inseguranças, mas são muito mais amenos.
Esqueci aquela velha teoria de que nada é impossível, basta querer, isso é besteira, quem quer o impossível fica condenado a viver na frustração eterna. Tenho procurado querer e buscar somente o que me é possível alcançar, outra coisa complicada, ás vezes não mandamos no nosso querer, mas podemos freiá-lo um pouco.
Exemplo básico:
Eu queria sair outro dia e não deu, pois não tinha nenhuma companhia, então, em lugar de ficar me maldizendo e frustrando, fiquei na boa, escrevendo, lendo algumas coisas, assistindo vídeos, ouvindo música e me contentando com minha excelente companhia.
Perde quem não quis ou não pode desfrutar dela hahahahaha.
Uma pena que isso tem sido mais a regra do que a exceção né, mas faz parte, é preciso aceitar que hoje, ou me contento com os amigos de 18 anos ou fico só com um.
Pior é descobrir que estes meninos têm muito mais a me oferecer do que os velhos conhecidos, cheios de idéias prontas a meu respeito.
Eles se abrem, não tem medo de se mostrar, me aceitam, me acolhem, me incentivam, já passaram por muitas coisas, já sofreram muito mais que muita gente que eu conheço, aparentemente se sentem gratos pela minha companhia e compreensão, talvez seja este tipo de relação que eles desejam ter com seus pais e não conseguem, não sei, o fato é que me trazem muito mais de bom do que o resto das pessoas com quem eu convivo.
É engraçado e um pouco triste notar como passei a aceitar as coisas da vida.
Antes, eu me agarrava, mordia, esperneava para ter o que eu queria, hoje simplesmente aceito o que me vem.
Aquele outro lado parecia o certo, parecia bonito e idealista, mas era apenas mais um engodo do qual fazia uso. Lutava para ter o que queria, mas não me sentia merecedora e acabava deixando que tudo me escapasse entre os dedos.
Hoje tenho uma consciência meio sinistra disso e acabo por formar certo conformismo, viver uma aceitação agoniada.
Preciso aprender os limites do respeito, conseguir ver até onde devo respeitar o outro sem me desrespeitar, considerar sem me desconsiderar e aceitar sem precisar me violentar.
Esta é outra coisa complicada, esta cabeça vive eternos conflitos de interesses e desejos, estou até pensando em fazer uma tabela de conflitos internos e externos.
Até imagino como eu agiria se ainda pensasse que devo lutar pelo que eu que quero, sem medir conseqüências.
Causaria um estrago enorme em mim e nas outras pessoas.
Sairia vendada, empunhando uma espada, dando golpes às escuras.
A diferença está em saber o que eu sou merecedora antes de empunhar minha espada e bradar por um escudo que eu não faço jus, acabar derrotada pelo meu próprio ideal.
Não lutar é uma opção que fiz para que não me fira nem aos outros.
Tenho passado por um momento angustiante, tenho uma sensação ruim que me acompanha nas 24h do dia. Não sei explicar o que é, não estou bem pra abrir o tarot e buscar uma simbologia pra pensar.
Venho sentindo falta do tempo em que estava fechada pra tudo, do conforto da inércia, pode não ser a melhor coisa a se fazer, mas é muito mais fácil de levar os dias e passar pela vida.
Dias como o de hoje me levam a um tempo que eu era feliz, isso me causa uma sensação muito estranha e anormal.
Resumindo, eu queria fugir desse mundo.

terça-feira, março 06, 2007

Da licensa de eu chorar

Não deu, puta merda.
Sabe quantos anos eu não escuto esta música?
Este cd não era aberto desde que mudei do Piratini.

Legião Urbana - Hoje a noite não tem luar

Dormir pra que? Parte II



Tenho problemas para dormir desde muito tempo.
A situação se agrava sempre que tenho muito a pensar.
Tenho problemas com a cabeça pensante demais, minhas idéias ficam brincando de encontrão e eu fico meio maluca.
Interessante como não me dou muita paz nunca, não consigo.
Foi-se o tempo em que eu conseguia esfriar, desligar.
Nestes últimos anos, a única forma que encontrei de fazer isso foi ficando inerte, bloqueando todas as formas de sentir, apagando pensamentos, esquecendo de tudo.
Mas esta é a pior forma de sossego, pois leva junto qualquer coisa que possa ser boa, não tem ruim e muito menos boa.
Ter a cabeça torta atrapalha toda minha vida, chega um desânimo, uma falta de vontade de fazer qualquer coisa, não consigo sair do lugar.
Ultimamente tenho coisas boas, estou ficando feliz com meu corpo, voltando a ser uma pessoa normal.
Mas estou desviando do assunto.
Quando coloco a cabeça no travesseiro e estou cheia de pensamentos conflitantes, o sono até vem e é muito pior. Fico com os olhos ardendo, o corpo dolorido e não consigo desligar. Começo a cochilar e um barulhinho de vento me faz arregalar os olhos e voltar a pensar. Fico nessa luta até não ver mais nada.
Ás vezes é assim, primeiro eu deito e apago, uma ou duas horas depois acordo e começa a luta.
Tem dias que coloco o relógio pra despertar cedo só pra ver se encontro alguém pra conversar.

Voltei a me sentir desequilibrada, já me senti assim em várias fases da vida, sempre nas piores, sempre quando fiz mais cagada estava me sentindo assim.
Ninguém pode me ajudar nisso.
Torno-me cada vez mais obscura nas tentativas de me equilibrar.
Metade das coisas que estão erradas eu consigo ver, mas não consigo mudar, não posso mudar.
Tudo isso me deixa assim meio doida.

O bom é que sendo muito palhaça, ainda encontro motivos pra dar risada.

Hoobastank - Disappear Music Video

Freak On A Leash - Korn Feat & Amy Lee

domingo, março 04, 2007

Vamos falar mais de sexo aqui?


Não vou contar sonho nem nada, só vou falar de algo que aconteceu, ou da forma como aconteceu, sei lá. To meio misturada ainda, é ainda... E, é eu vou ser indecente, despudorada, vadia e o que mais possa se pensar pelas palavras que usarei, não to nem aí, este espaço é meu e falo o que eu quiser.
A coisa aconteceu de uma forma urgente, com pressa, com força, com vontade represada, num turbilhão de desejo e fogo que chamuscou os lençóis da minha cama.

Não da pra esquecer a visão do teu pau, duro, pulsando na minha boca.

Queria mais tempo pra sentir o teu gosto com mais força e até o final.
Preciso disso de novo, tenho que me inundar de ti.

Beber da tua essência, matar minha sede com grandes goles de você.

Sentir tuas grandes mãos me puxarem os quadris

Enquanto te aprofundas cada vez mais em mim
Tentar conter meus gemidos desenfreados

Te montar e cavalgar um caminho inteiro

Disparado, desenfreado!

Te atiçar com minhas coxas

Te conter apertando com força

Lamber o céu da tua boca

Morder teu lábio e sentir a tua língua na minha

Teus dentes no meu pescoço


Adoro quando chegas com tara

Com vontade, me pegando
Me agarrando, me comendo inteira.
Depois fico assim

Ardendo, marcada, queimando.

Te querendo ainda mais,

Muito mais.

sexta-feira, março 02, 2007