sábado, janeiro 06, 2007



Começo já contando que tive uma crise existencial por estes dias.
Foi uma das mais estranhas e ridículas que eu tive nos últimos tempos.
Fico pensando em quem viu de fora...afe, como não mandam me internar?
Eu estava pensando, estava séria, falei sério, mas foi tudo no meio de um turbilhão de sentimentos passados, uma loucura desencadeada por umas perguntinhas bobas e um filme filho da puta.
Então, só pra variar eu fiz uma tempestade num copo d’agua e na hora que era para começar a conversar eu tive um H.
Olhando depois de passado da até vergonha.
No fim foi bom porque eu lavei a minha alma, disse o que eu tive vontade, quis tomar um porre, fazer umas besteiras, quebrar umas coisas (isso eu nunca fiz, sempre tive vontade jogar algo numa parede), abri o coitado do Jose Cuervo, servi meia dose num copo cheio de gelo e não consegui beber nem metade, joguei o resto na pia e voltei pro refrigerante.
Não travei nem um centímetro do que eu estava sentindo, deixei vir e fluir.
Andei na ponte.
Quis dar uma puladinha, mas não fui.

Mas analisando de forma mais clara, acho que foi importante ter passado por isso, poderia ter esperado e pensado antes de ter aquela crise, mas acho que sem tê-la, eu não entenderia da forma como entendo agora e continuaria meio desesperada, meio viajando e me sentindo mal.

Tudo que eu escrevi ontem foi perdido numa operação ilegal dessa bosta de computador.
Então será apenas um post pequeno.

Depois da tempestade e trovão
Lençóis em redemoinho
Um arco-íris de tirar o fôlego

Nossos momentos fazem toda a diferença.

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