
Inevitável pensar na vida em dias como este, onde o universo inteiro parece conspirar contra mim.
Incrível, quase tudo que eu resolvi fazer hoje deu errado.
Nem meu amigo, que viria pra minha casa, veio.
Minha filha está na vizinha e cá estou eu, sozinha com meus pensamentos.
Recapitulando o que já fiz de errado e o que fiz de certo, a primeira coluna ficou com 3 km e a segunda com 3 cm.
Mesmo pensando sobre isso não fiquei deprimida, encontrei uma nova determinação.
Agora penso e vejo, que em certo momento eu desisti de tentar, porque o medo de cometer mais erros era maior do que qualquer coisa.
Mas sem tentar nunca vou acertar.
Estou querendo ver as coisas de forma diferente, mudar minha maneira de pensar e agir.
Sinto uma tremenda necessidade de evitar situações de sofrimento, por isso fico firme na decisão de me afastar de algumas pessoas que tentei me reaproximar.
Se quero manter o que está bom, preciso deixar o que possa influir de maneira negativa do lado de fora.
Quero viver este momento de descoberta de novas sensações e possibilidades, não quero que o medo me faça retroceder nem um passo, é um pouco impossível não ter medo, a atitude e a forma como eu enfrentarei é que fará a diferença.
Tenho meus altos e baixos, os momentos em que ainda me desespero por não ter controle do que acontece comigo. Nessas horas eu meio que surto, mas passa rápido e logo fico bem.
As vezes acho que isso é meio psiquiátrico, ter estes desequilíbrios momentâneos.
Quero pensar que é porque tenho vivido muitas coisas loucas, porque descobri os lances de minha vida, abri minhas feridas etc, mas mesmo assim ainda tenho medo de estar meio pirada e ás vezes penso em ver um médico.
Quando piro é porque não consegui lidar com alguma coisa que ainda mexe muito comigo, mas depois de pensar e analisar, acalmo os neurônios e tudo volta ao normal.
A dúvida é:
Será este um processo de amadurecimento e crescimento?
Consegui mudar muita coisa na minha cabeça, acho que me tornei alguém diferente, mas ainda me sinto insegura e um tanto perdida.
Tenho tanto receio de voltar machucar alguém, de magoar alguém, que acabo fazendo isso a mim mesma.
É algo a ser trabalhado ainda, o amor próprio.
Tenho feito progressos, falta muito, mas chego lá.
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